O Museu de História Natural de Londres abriga um acervo de 8 milhões de peças e recebe 5 milhões de visitantes por ano. Fazem parte da coleção os populares esqueletos de dinossauros e eventuais múmias, mas também uma série de objetos e peças menos atrativos, como pedaços de rochas, restos de tecidos e humanos e animais, fósseis, espécies variadas da zoobotânica e até um pedaço da Lua. Este ano, a instituição foi eleita como a melhor entre as organizações museológicas britânicas no Prêmio de Museu e Patrimônio do Reino Unido. A entrada é gratuita ; uma conquista da qual os britânicos se orgulham ; e, para manter esse patrimônio gigante, o governo investe cerca de R$ 259 milhões por ano. O subsídio corresponde a 66% do custo de manutenção da casa. O restante tem um elaborado planejamento: além de alugar o espaço para eventos privados, o museu conta com um serviço de alimentação de qualidade, loja atrativa e algumas exposições temporárias que só podem ser visitadas mediante a compra de tíquetes.
[SAIBAMAIS]Mesmo assim, Michael Dixon, diretor da instituição, atravessou o Atlântico há algumas semanas para se inteirar da museologia brasileira. Na verdade, mais que a museologia, Dixon queria costurar parcerias para trazer ao Brasil alguns dos pacotes de exposições que o Museu de História Natural de Londres envia a outros países. A instituição também foi premiada nessa categoria e uma das exposições planejadas para o Brasil é Wildlife photographer of the year, que reúne imagens da vida selvagem de fotógrafos do mundo inteiro.
Dixon foi a São Paulo, passou por Brasília e seguiu para Belo Horizonte e Rio de Janeiro. ;Parece haver um apetite no Brasil por desenvolver mais museus e nós temos expertise nessa área;, explicou Dixon, zoólogo de formação e um dos articuladores da construção de um aquário gigante nas docas de Londres, parte de um plano de revitalização do cais da cidade.
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