Diversão e Arte

Polêmico grafite começa a ganhar espaços nos grandes centros urbanos

A arte é cada vez mais aceita por causa dos grafiteiros que têm desenvolvido um estilo próprio, mesclando a cultura do país ao estilo estético moderno

postado em 20/11/2013 08:19

Obra dos irmãos Pandolfo já foi divulgadas na exposição Street Art, em Londres

Caminhar pelas ruas íngrimes de Valparaíso, no Chile, e observar os grafites nos muros, pintura nova em contraste com as paredes antigas dos casarões, é respiro para os olhos e para alma. O ritmo caótico das casas e do trânsito que as costuram levam os mais curiosos a se perderem pelas ruelas em busca de arte. A diversidade está na arquitetura e nas cores, na mistura da idiossincrasia local com a estrangeira, resultando numa colagem de expressões. Passeio gratuito que traduz da melhor maneira a poesia dessa cidade portuária.

A capital do grafite no Chile fica cerca de duas horas e meia da Santiago. Os 42 morros da região deram lugar a casas coloridas, e grafiteiros do mundo todo deixam sua marca por lá. ;Nos anos 1960, a arte de rua começou com protestos políticos. Houve ampla aceitação por parte dos habitantes de Valparaíso. Murais e outras expressões acabaram ficando. Com a chegada do grafite nos anos 1990, a novidade tomou os muros completamente. Vêm pessoas do mundo todo e dizem: ;Em meu país, isso é ilegal. Aqui, a arte faz parte da cidade e posso pintar tranquilamente;;, conta o guia do tour pelos grafites Al Ramirez S.



;A cor é fundamental em Valparaíso, e o grafite cumpre com os requisitos da cidade;, afirma o grafiteiro chileno Toby Gonzalez, o Tobyz Twscrewz. As cores vivas ajudam a melhorar a paisagem, além de ser um convite para reflexão e sonho. Em 2012, o Cerro Polanco recebeu a interveção de 79 grafiteiros de países como Chile, Peru, Argentina, Brasil, Colômbia e México, no primeiro festival lantinoamericano de grafite, o Polanco Graffestival.

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