Desde que desembarcou em Brasília, em março deste ano, o paranaense Gustavo Trebien tenta comprar um sofá para o apartamento que aluga em Águas Claras. ;Escolhi um modelo e, claro, tive que parcelar o pagamento. No dia seguinte, depois de finalizar a compra, a vendedora me ligou. Disse que meu cadastro tinha sido negado;. O motivo? Ele conta: ;Segundo ela, o gerente barrou meu nome ao ler que eu era músico.; A sala de Gustavo segue vazia, sem o móvel. Praticamente tomada por um banquinho e um violão.
[SAIBAMAIS]Foi lá que o cantor de União da Vitória (pequena cidade do Paraná, com 55 mil habitantes), recebeu o Correio para um papo sobre a carreira, que desembocou em Brasília, cidade cuja vocação musical anda pautando o cenário nacional (Ellen Oléria que o diga). A positiva mudança para a capital o motivou a se inscrever no programa. O episódio com o sofá reflete a dificuldade do artista, que, somente agora, começa a respirar um pouco mais aliviado. ;Só não comprei o sofá porque coincidiu com a audição do The Voice, em julho. Como tudo deu certo, tem sido muito corrido, desde então.;
Depois de encarar as audições às cegas com o sucesso do U2, I still haven;t found what I;m looking for, e provocar um choro coletivo com Apenas mais uma de amor, de Lulu Santos (defendida ao lado da dupla André e Kadu), Gustavo encara, nesta quinta-feira (5/12), o maior desafio da ainda curta trajetória: o tira-teima. A apresentação ao vivo, cuja canção já foi escolhida mas não pode ser revelada, precisa cair no gosto do público e, posteriormente, na do técnico.
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