As representações de monstros sempre estiveram presentes em diversas áreas dos setores de conhecimento, como em ciências da religião, mitologia, filosofia, história, arte e comunicação. Cada uma dessas vertentes utilizavam a monstruosidade de uma maneira diferente. A religião, por exemplo, se aproveitava do horror como forma de manter a ordem e a organização na sociedade.
Na literatura, os monstros começaram a aparecer nos contos de fada. Foi nos romances góticos, no entanto, que eles ganharam notoriedade. O gênero surgiu no século 18, período no qual histórias como Frankenstein, Drácula e O retrato de Dorian Gray estavam entre os livros mais lidos. Conhecidos até hoje, esses títulos receberam remakes no cinema e em séries de televisão.
Entre os nomes de autores atuais que foram inspirados pela literatura gótica estão H.G. Wells (1866 ; 1946), que escreveu O homem invisível, Anne Rice (1941), conhecida por ter escrito Entrevista com vampiro, e Stephen King (1947), autor de Carrie, a estranha. Este último livro, que já foi adaptado para o cinema quatro vezes e está em cartaz nas telonas brasileiras, conta a história de uma menina que cresceu oprimida pela mãe, uma cristã fundamentalista, e sofria bullying na escola. A garota percebe que tem poderes telecinéticos, que se manifestam durante a festa de formatura do colégio.
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