Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Rubem Fonseca explora a indiferença em seu 15º livro de contos, Amálgama

Os 34 contos desfiam algumas obsessões %u2014 pessoas que nascem sem pernas ou braços, anões, erotismo, assassino de gatos, um quase parricídio, um efetivo infanticídio e um louco que fura peitos com silicone



As experiências narrativas que tanto marcaram os livros do escritor ficam para trás em Amálgama. Não se trata de explorar a forma e, com isso, as históricas ganham outros caminhos. Apesar de independentes, há uma costura entre os contos e ela fica clara diante do desencanto dos personagens diante do mundo. Um desalento causado, talvez, pela cegueira, como aquela que atormenta o Matador de corretores. ;As pessoas andam pela cidade e nada veem. Veem os mendigos? Não. Veem os buracos nas calçadas? Não. As pessoas leem livros? Não, veem novelas de televisão. Resumindo: as pessoas são todas umas cretinas;, rumina o assassino.

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