Diversão e Arte

Mestre Solano lança primeiro disco dedicado ao gênero do Pará

São 60 anos de carreira, 17 discos, apresentações ao lado de nomes como Dominguinhos, Ritchie e Lobão

postado em 26/12/2013 08:22

Em O som da Amazônia, Mestre Solano incluiu apenas canções da guitarrada

Em tempos de grande abertura para a música produzida no Pará, o álbum O som da Amazônia, de Mestre Solano, chega no momento certo e como um disco obrigatório, tanto para os velhos amantes da música paraense quanto para os fãs mais recentes que, seduzidos por artistas como Gaby Amarantos, Lia Sophia e Gang do Eletro, passaram a se interessar pelas raízes da música da região.

Mestre Solano, 72 anos, dispensa propaganda. Sua música e sua trajetória dizem muito sobre as escolhas e a solidez da obra do artista. São 60 anos de carreira, 17 discos, apresentações ao lado de nomes como Dominguinhos, Ritchie e Lobão, e uma grande canção intitulada Ela é americana, presença garantida nas paradas de sucesso dos anos 1980, regravada por artistas tão diversos quanto Dorgival Dantas, Aviões do Forró, Alípio Martins e Arnaldo Antunes.



Mesmo com uma obra tão extensa, Solano não vive de passado. Das 13 faixas de O som da Amazônia, sete são composições inéditas. O músico, conhecido como um dos mestres da guitarrada, nunca tinha gravado um álbum só com canções do gênero, ideia que partiu da cantora Aíla, ao se deparar com o primeiro edital do programa Natura Musical, dedicado exclusivamente à cena paraense. O virtuosismo e a criatividade de Solano deram para Aíla a certeza de que o projeto seria aprovado e que a guitarrada seria celebrada em uma obra de altíssima qualidade.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique .

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação