Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Zumbis, fantasias e terrorismo marcaram o ano do cinema internacional



Multiplicado nas telas, Hugh Jackman não apenas soltou a voz na adaptação de Os miseráveis, como desfiou suspense tanto em Wolverine ; Imortal (sem vilão pré-determinado) quanto no tenso Os suspeitos. Nesse, aliás, despontaram comportamentos assustadores do americano médio, num drama tenso e recheado com bons atores. Também sob o crivo do cinema, as imperfeições americanas despontaram em Killer Joe: Matador de aluguel (dirigido pelo rigoroso William Friedkin), bem como nos submundos sensuais de O conselheiro do crime e Obsessão, inflamados por presenças como as de Penélope Cruz, Cameron Diaz e Nicole Kidman. No contraponto do mea-culpa, a diretora Kathryn Bieglow pôde ser ignorada no Oscar, mas fez barulho com A hora mais escura (a exumação pública da morte de Osama bin Laden, atestada por uma fortaleza de mulher).