A palavra ;Poemúsica; foi escolhida pelo brasiliense Sids Oliveira e amigos, em 1997, na Universidade de Brasília. O termo deu nome ao evento Palavras voando ; poemúsica, do ano seguinte, no qual o próprio Sids se apresentou com o Maya Desnuda, grupo que durou até 2001, e é definido pelo artista como a base do trabalho criativo que mantém nesses anos. Entre 2001 e 2004, formou a dupla Poesia Oblíqua, com Sérgio Cepa, quando começou a misturar guitarra e poesia.
Agora, o grupo atual do poeta e músico nascido no Gama há 43 anos e radicado no Plano Piloto há 12, O Grande Barco, lança um disco virtual homônimo As composições enfatizam a articulação da palavra, com versos como ;Paranoava pelo Paranoá / O filho do Paranoá nadava / No Paranoá;, na canção Descalço. ;Misturamos as referências. Ao mesmo tempo, falamos do Lago Paranoá, cartão-postal e localizado no centro da cidade, e do Paranoá, cidade periférica do Distrito Federal;, explica Sids, fundador e letrista do trio, que conta ainda com o guitarrista Leandro Morais e o flautista Davi Abreu.
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O álbum mescla, além da poesia e da música, referências de autores nacionais, como João Cabral de Melo Neto e Guimarães Rosa, com o norte-americano Walt Whitman. Composições sobre o centro (Ciranda de ciranda) e a periferia (Tantinho do mundo) do Distrito Federal se misturam a canções experimentais, como Fenix e Célula. Estilos musicais se encontram, entre reggae, rap, xote e indie.
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