No Teatro de Epidauro, na Grécia, do palco ainda ecoa música para as arquibancadas, construídas na Grécia Antiga e incrivelmente bem conservadas. Se os arquitetos eram mestres, os músicos da antiguidade helênica sabiam muito bem aproveitar cada centímetro dos santuários dedicados ao entretenimento. A música era, naquele período, elemento fundamental em cerimônias, competições, teatro, recitais de poesia e canto e em encontros sociais.
Dada tal importância histórica e cultural, pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, têm se empenhado em reconstituir acordes e melodias executadas pelos antigos gregos e, na Suécia, o pesquisador Conrad Steinman reproduz instrumento e ;re-imagina; canções. Steinman é responsável pelo desenvolvimento de um conceito de arqueologia musical, por estudos para a reconstrução de instrumentos e adaptação da arte helênica ao público moderno.
O aulos, uma espécie de flauta dupla, é manipulado pelo músico sueco com precisão, como se fossem velhos conhecidos. Ele recriou o instrumento com base em estudos que casam a teoria e a prática do fazer musical, tal qual era executado pelos helênicos, ou uma aproximação imaginada daquilo que poderia ser a música da Grécia Antiga.
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