Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Arte interativa relembra destaques do cinema baseados em Wall Street

Drogas, golpes e luxúria. O principal centro financeiro do mundo é palco de filmes que exploram personagens movidos pela cobiça

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Os aspirantes a milionários de Wall Street estão de volta ao centro das atenções em Hollywood com o filme O lobo de Wall Street, de Martin Scorsese. Baseado na obra homônima do ex-corretor de valores, ex-detento e atual ;palestrante motivacional; Jordan Belfort, o longa registra a quinta parceria entre Scorsese e Leonardo DiCaprio, que vive o autor e protagonista do livro.

Os excessos da vida de Belfort, expressos na capa de sua obra na descrição ;multimilionário do mercado de ações aos 26 anos, condenado à prisão aos 36, eu me diverti como uma estrela do rock, vivi como um rei e consegui sobreviver à minha ascensão e queda como um ícone do empresariado norte-americano;, estão presentes nas três horas de adaptação para as telonas. Os negócios são marcados por centenas de carreiras de cocaína, arremessos de anões em pleno escritório, golpes deliberados em clientes, acompanhantes de luxo, carrões, iates, viagens em jatos privados, entre outros. A palavra fuck aparece 506 vezes no longa, um recorde entre filmes de ficção.



Comparado a outros filmes sobre Wall Street, pode-se dizer que a obra dirigida por Scorsese, protagonizada por DiCaprio e produzida por ambos aborda o lado das drogas de uma maneira que os outros longas sobre corretores de valores ainda não haviam mostrado. Enquanto Wall Street: Poder e cobiça (1987) mostra Bud Fox (Charlie Sheen) cheirando cocaína em um único momento, em O lobo de Wall Street, a droga é apenas a ;porta de entrada; para outras estripulias de Belfort e seus sócios.

*Colaborou Ricardo Daehn