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Diversão e Arte

Show com Madonna abre polêmica entre membros do Pussy Riot



Tolokonikova, de 24 anos, e Alekhina, de 25, foram libertadas das colônias penais russas em dezembro, três meses antes do final de suas sentenças de dois anos de prisão por participarem de uma "oração punk" contra Putin em uma catedral em Moscou.

No entanto, sua aparição não foi bem recebido pelos demais membros do grupo, cujo número nunca foi revelado.

Vender ingressos para shows "contradiz os princípios do Pussy Riot", diz a carta, assinada por seis nomes.

"Somos um coletivo feminino separatista", acrescenta. "Nunca aceitamos dinheiro para nossas ações" e "só realizamos ações ilegais em locais públicos inesperados", insiste. "Elas não são mais do Pussy Riot", diz o texto, assinado por Cat, Garadzha, Fara, Shayba, Serafima e Shumakher.

Quando foram libertadas, Alekhina e Tolokonikova anunciaram que iriam dedicar-se a fazer campanha pelos direitos dos presos políticos russos.