Diversão e Arte

Compositor Hyldon conta sobre a aproximação com artistas da nova geração

O novo trabalho de Hyldon, Romances urbanos, segue a trilha da ousadia criativa que o pauta desde que resolver se meter a ser artista

postado em 10/02/2014 08:10
O novo trabalho de Hyldon, Romances urbanos, segue a trilha da ousadia criativa que o pauta desde que resolver se meter a ser artista

O compositor baiano Hyldon teve que ralar bastante para conseguir colocar o primeiro disco na praça, lá em meados da década de 1970. Talvez por isso, depois, ele tenha se empenhado tanto em fazer as coisas sempre a seu modo, combatendo ao máximo as regras ditadas pelo mercado. Quando, lá no início, a gravadora lhe impôs lançar um disco metade autoral e metade com versões de hits estrangeiros, ele bateu o pé. Resultado: Na rua, na chuva, na fazenda; Na sombra de uma árvore e As dores do mundo tomaram o país em 1975, e o artista sagrou seu nome em definitivo na história da música brasileira.

O novo trabalho de Hyldon, Romances urbanos, segue a trilha da ousadia criativa que o pauta desde que resolver se meter a ser artista. ;Acho que não tenho nenhuma música parecida com outra. Se eu não fosse compositor, seria inventor. É um dom mexer com as palavras;, diz ele em entrevista ao Correio. E até esse aspecto de sua obra foi motivo de controvérsia. ;Se a música vai bem, querem que você faça uma igualzinha;. Hyldon optou pelo caminho mais difícil.

Radicado no Rio de Janeiro desde a infância, o artista, ao lado de Tim Maia e Cassiano, foi responsável por dar sabor abrasileirado ao soul norte-americano. Mas o som que criou era original. Então, se já não era fácil classificar a música de Hyldon no início, agora, aos 62 anos e quase uma dezena de discos depois, a tarefa ainda é árdua.

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