postado em 16/02/2014 08:30
A letra da clássica There is no business like show business, do norte-americano Irving Berlin, diz que as pessoas da indústria do entretenimento são diferenciadas, pois ;sorriem quando estão por baixo;. A composição é uma ode ao glamour de Hollywood, mas explica bem um dos pontos negativos das consequências do cotidiano de quem vive sob os olhares (e julgamentos) do público: a perda de controle e uma relação conflituosa com a fama, ainda que a aparência se mantenha, em teoria, inabalada.
Não é raro ver artistas ; geralmente sedentos por espaços na mídia, com matérias de reconhecimento ao trabalho que os credenciam como tal e por vezes expondo a vida privada ; ocupando manchetes de jornais por se meterem em confusões, escândalos e brigas conjugais. Em alguns casos, até pela morte prematura. O falecimento de Philip Seymour-Hoffman, aos 46 anos, e o vandalismo do quase adulto Justin Bieber são exemplos disso. Os problemas decorrentes por abusos em drogas assolam a indústria do entretenimento há tempos.
O escritor James Parish, autor de The Hollywood book of death (O livro das mortes de Hollywood, em tradução livre. Barnes & Nobles, 2001), aponta o abismo entre vida pública e privada como fator recorrente nos abusos dos artistas. ;Muitas vezes, os atores vivem grandes emoções nas telas, mas têm uma vida privada quieta e sentem que algo está faltando. Como os artistas são naturalmente famintos por fama, desenvolvem uma personalidade de vícios e descontam em drogas, álcool, comida, sexo, entre outras coisas;, explica.
Ouça músicas que tratam sobre as drogas e seus efeitos
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