Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Glênio Bianchetti deixa obras marcadas por várias fases estéticas na arte

O artista morreu nesta segunda-feira (17/2) em consequência de uma hemorragia provocada por um cataterismo



[SAIBAMAIS]Nascido em Bagé, em janeiro de 1928, Glênio Bianchetti chegou a Brasília no início da década de 1960 para dar aulas na então recém-inaugurada Universidade de Brasília (UnB). Ele contava que lá no Sul ouvira falar de uma experiência incrível no Planalto Central, uma universidade na qual a vanguarda e a utopia andariam de mãos dadas.

Com a esposa, Ailema, artista e arte-educadora, tomou o rumo do Centro-Oeste. Alto, bonito e corpulento, Glênio assumiu o ateliê de pintura. Em Brasília, suas telas ganharam novos contornos. A luz dourada e direta do Planalto Central intensificou o colorismo, mas a temática afetuosamente voltada para a gente e os hábitos brasileiros continuaram. ;Para mim, cor é luz, e luz é vida;, dizia. Aos poucos, ele trocou a o tecido da tela pela madeira bruta. E se fixou no cerrado.

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