Em uma das cenas mais clássicas do filme O grande ditador, o tirano Hynkel se diverte com um globo terrestre inflável, jogando-o para cima. Na vida real, é possível traçar semelhanças entre o personagem e o ator. Charles Chaplin também brincou com o mundo, provocando lideranças mundiais em plena Segunda Guerra Mundial. Ousado, revolucionou a sétima arte e marcou o século 20 como um dos principais gênios do cinema.
[SAIBAMAIS]Comemorada durante todo o mês, a estreia nas telonas ocorreu em 2 de fevereiro de 1914, com o filme Making a living, e foi apenas o começo de uma trajetória única. Após ser descoberto pelo cineasta Mack Sennett, Chaplin chegava a produzir mais de 30 filmes por ano. A essência dele era uma só: o humor. Chaplin não se adequava ao gosto do público para conseguir audiência. Ele usava as próprias ideias e induzia os telespectadores a refletir sobre as críticas veladas (ou não tão veladas) dos filmes.
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Abordando temas que até hoje são atuais, deixou uma herança que o biógrafo e autor de Chaplin: uma biografia definitiva, David Robinson, em entrevista exclusiva ao Correio, resumiu bem: ;O maior legado é ele mesmo, a figura que ele criou e que, 100 anos depois, continua nos divertindo;. Para Everton Sanches, autor do livro Charles Chaplin: confrontos e intersecções com seu tempo, a atualidade dos temas abordados é mantida por causa do conteúdo: ;São partes da vida humana que permanecem inconclusas. As perguntas de Chaplin ainda estão sem respostas;, destaca.
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