Diversão e Arte

Câmera GoPro promete uma revolução na linguagem cinematográfica

A cineasta paulistana Lina Chamie aproveitou a tecnologia para concluir o documentário São Silvestre; em exibição no Cine Brasília

postado em 24/02/2014 08:25

O ator Fernando Alves Pinto corre com a câmera atada ao corpo

O novo aliado da dramaticidade cinematográfica é do tamanho de uma caixa de remédio e não depende de um fotógrafo profissional. Mesmo com tão poucos requisitos, as câmeras compactas de vídeo podem ser as responsáveis por uma pequena revolução em linguagem cinematográfica. A mais conhecida entre os modelos é a novíssima GoPro. Mas fabricantes antigas como a Sony andam investindo em modelos leves e pequenos com qualidade de imagem em alta definição. O resultado de câmeras tão pequenas impressiona pela grande qualidade, em arquivos feitos com mais de 1.000 linhas de definição.

Popularmente usadas em gravações de esportes, os pequenos equipamentos podem ser acoplados em diferentes acessórios do vestuário de esportistas como capacetes, coletes ou meias e tênis.Recentemente, foi divulgado um novo vídeo de Felix Baumgartners, o norte-americano que saltou da estratosfera para um mergulho livre até o solo da Terra. O evento, noticiado no mundo todo e transmitido abundantemente pelas televisões, ainda não havia sido apresentado pelo ponto de vista do saltador e foi possível graças à leveza do conjunto câmera mais cápsula protetora da GoPro. Juntas, elas pesam apenas 136 gramas.


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A panorâmica do planeta que Felix viu foi divulgada em edição revelada somente agora com imagens captadas por cerca de 200 pequenas câmeras atadas ao próprio corpo. Em uma tentativa menos impressionista, a cineasta paulistana Lina Chamie encontrou a possibilidade de concluir o documentário São Silvestre, todo realizado durante a maior corrida de rua do Brasil, que ocorre em São Paulo em 31 de dezembro todos os anos.;Há alguns anos, fiz um curta sobre a São Silvestre como um estudo para um possível longa-metragem. Os corredores não profissionais cruzavam a linha de chegada como campeões. Eles se consideram deuses mesmo. Porém, nas entrevistas que fizemos após a corrida, percebemos que as palavras não davam conta da emoção de completar um percurso tão longo;, relembra a cineasta.

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