Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Em entrevista, Alceu Valença fala sobre carnaval e participações no cinema

Os gêneros frevo, maracatu, cabloquinha e cantigas são resgatados no novo álbum "Amigo da arte"



Como surgiu a ideia de fazer um CD que resgata frevos, maracatus e cirandas?

Na verdade, é um sentido de resgate novamente porque tocar frevo é algo que sempre fiz. Participei, desde 1979, do projeto Asas da América, idealizado por Carlos Fernando. E eu me via em uma situação de que não poderia fazer um disco totalmente de carnaval enquanto o Asas estivesse acontecendo. Ficava impedido pela minha amizade com Carlos Fernando, que era o mentor do projeto. Mas, há dez anos, resolvi registrar tudo que havia gravado no projeto e botei na gaveta.

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Conte um pouco mais sobre o projeto.

O Asas da América foi o renascer desses estilos, principalmente do frevo. A indústria tinha acabado. Anos atrás, tocava muito frevo nas rádios, depois isso parou. Esse projeto trouxe uma nova chama ao carnaval de Pernambuco. Eu, Geraldo Azevedo e Elba Ramalho fomos os únicos a participar dez vezes até 1993. Mas o projeto também recebeu Lulu Santos, Fagner, Amelinha, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Fafá de Belém, Gal Costa, Maria Betânia, Moraes Moreira e outros grandes da música brasileira.

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