Diversão e Arte

Pesquisador investiga a possível presença de Hitler na América do Sul

O escritor contou com auxílio de documentos do FBI e de testemunhas

postado em 05/03/2014 07:05
O escritor contou com auxílio de documentos do FBI e de testemunhasEm 1952, o então presidente e general americano, Dwight D. Eisenhower, decretou, publicamente: ;Não fomos capazes de produzir uma única evidência tangível da morte de Hitler. Muitos acreditam que ele escapou de Berlim.; O corpo do líder alemão jamais foi encontrado. Destarte, o episódio oficial ; Hitler e a esposa Eva Braun teriam cometido suicídio em 30 de abril de 1945 ; acabou considerado, por alguns estudiosos, como mera especulação. Um convite às mentes inquietas. Como a do argentino Abel Basti. Depois de se debruçar por duas décadas sobre o tema e produzir quatro livros, o escritor acaba de lançar Tras los pasos de Hitler, no qual chega a conclusões perturbadoras. Entre elas: Hitler escapou da Alemanha e se refugiou na América do Sul, onde viveu e morreu.



Para não incorrer na presunção imediata de teoria conspiratória, a obra traz inúmeros documentos de organismos internacionais, como FBI e CIA, além de testemunhas oculares e fotos, que, segundo Basti, não deixam dúvida sobre o paradeiro final do líder alemão. Um dos depoimentos, inclusive, advém do sargento reformado Fernando Nogueira de Araújo, um militar brasileiro que teria, segundo o escritor argentino, presenciado o funeral de Hitler, no Paraguai, em 1973.

Em entrevista exclusiva ao Correio, Basti afirmou ser importante ;determinar que Hitler não morreu num bunker;. Uma afirmação que desperta o lado cético dos especialistas. Gilberto Assis, professor de história há 25 anos, considerou implausível a possibilidade. ;Sem dúvida, muitos nazistas procuraram refúgio na Argentina, ou até mesmo no Brasil, como o próprio Josef Mengele (o ;anjo da morte;, que conduziu cruentos experimentos médicos durante o regime nazista. Ele se refugiou no Brasil, onde morreu, em 1979). Mas, é difícil acreditar na fuga de Hitler. Ele estava cercado. Os soviéticos o tinham nas mãos;, comentou.

Trecho de Tras los pasos de Hitler, de Abel Basti (em espanhol):

El búnker funerario

No sabemos donde fue enterrado inicialmente el Führer, pero dos años después que muriera su cadáver fue trasladado a un lugar especialmente preparado que todavía existe en Paraguay. Según el relato de Fernando, con una ceremonia especial, como no podía ser de otro modo, la osamenta de Hitler fue llevada a una cripta, ubicada en el sitio más profundo de un gran búnker subterráneo construido por los nazis. Respecto a esas instalaciones, se obviará por ahora decir el lugar exacto donde se encuentran. Un sitio que, en circunstancias excepcionales, el mismo Fernando pudo conocer, o sea que estuvo presente donde fueron depositados los restos mortales del ex canciller alemán.

(...)

Fernando partió hacia el lugar indicado -tenía todos los gastos pagos incluyendo pasajes- con su esposa, aunque ella, luego, no pudo asistir, ya que se prohibió el acceso al ceremonia a las mujeres, excepto a dos enfermeras que cuidaban de sus pacientes, ancianos nazis quienes estaban allí a pesar del delicado estado de salud que padecían. Ya en el lugar, acreditadas sus identidades, fueron reunidos los cerca de cuarenta invitados -tal como se dijo Fernando era el único brasilero- y ellos descendieron, en un ascensor, hasta los niveles más bajos del búnker.

Allí, habia una puerta con una escalera que llevaba a una cripta, donde estaba ubicado el féretro de Hitler. Cuando todo el grupo estuvo reunido, se anunció que se procedería al cierre de la entrada a la cripta, y una de las personas que se encontraban presente tomó un balde con cemento y una cuchara de albañil. Entonces comenzó a pegar ladrillos para cerrar la estrecha entrada a la cripta del Führer, construyendo una pared que bloqueó el acceso al ataúd que guarda los despojos mortales de Hitler. Tras realizarse ese trabajo, con los honores de rigor, concluyó la ceremonia y los invitados ascendieron.

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