Diversão e Arte

Ritmo e a religiosidade negra se fundem e dão vigor à música brasileira

Diversos músicos investiram no tema nas últimas décadas, e colaboraram, assim, para o enfraquecimento de certa intolerância à prática do candomblé e de outras crenças de matriz africana

postado em 12/03/2014 08:07


O desembarque da cultura africana no Brasil ajudou a moldar um dos elementos mais simbólicos da identidade do país: a música. A base rítmica do samba, por exemplo, é um dos principais legados dessa herança. Com o passar dos anos, elementos da religiosidade do continente negro, tão difundidos em algumas regiões brasileiras, começaram a adentrar também as temáticas de nosso cancioneiro popular.

Quando uma artista do porte de Clara Nunes canta ;Iansã, cadê Ogum?;, nos anos 1970, acaba por despertar um interesse geral sobre um assunto que, até então, era desconhecido de uma parcela significativa da população. Diversos músicos investiram no tema nas últimas décadas, e colaboraram, assim, para o enfraquecimento de certa intolerância à prática do candomblé e de outras crenças de matriz africana.



Trabalhos recentes de nomes como Mariene de Castro, Metá Metá e Rita Benneditto são prova do interesse pelas canções que abordam os orixás e outras entidades. Muitas vezes, nem se sabe exatamente qual o significado, mas a força das palavras e das melodias conquista as mais variadas plateias.

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