postado em 17/03/2014 06:09
Num futuro próximo, zumbis devoradores de cérebro aterrorizarão humanos sobreviventes de uma deteriorada São Paulo. O cenário descrito está ilustrado na coletânea São Paulo dos mortos, pensada pelo roteirista independente Daniel Esteves e desenhada por diversos autores, todos moradores da metrópole paulista. Lançado no fim de 2013, o título, financiado por colaboradores voluntários, tem obtido repercussão além do esperado pelo grupo.As cinco histórias em quadrinhos principais que compõem a publicação se passam em uma São Paulo de 2022. Não há máquinas do tempo, veículos voadores, robôs humanoides inteligentes ou qualquer outra espécie de tecnologia comumente interligada ao futuro. Há, sim, uma metrópole em decadência, marcada tanto por uma infestação repentina de mortos-vivos, quanto por uma deterioração política.
Alguns dos principais monumentos históricos de São Paulo ambientam as tramas da HQ. O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Estádio Itaquerão e a Estação da Luz, tomados pelos mortos-vivos, alicerçam a coletânea. Até mesmo a Cracolândia paulista é retratada em uma das histórias, construindo alusão e sátira relacionadas aos intitulados ;zumbis do crack; ; forma como são conhecidos usuários de drogas da região.
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