Irlam Rocha Lima
postado em 25/03/2014 08:42
Armandinho Macedo tinha 15 anos quando, em 1969, foi ovacionado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ao classificar-se em segundo lugar no programa A Grande Chance, que Flávio Cavalcanti apresentava na extinta TV Tupi. O público se encantou ao ouvi-lo interpretar, com precoce virtuosismo, um pot-pourri, que incluía a valsa Branca (Zequinha de Abreu), a ária cigana de Czardas (Victoria Monti), o choro Língua de preto (Honorino Lopes) e a canção Modinha (Sérgio Bitencourt), numa levada de frevo.
Mas poucos sabiam que, à época, o bandolinista e guitarrista baiano já era músico havia cinco anos. A estreia foi no carnaval de 1964, a bordo de um trio elétrico mirim, criado pelo pai Osmar Macedo e pelo parceiro Antônio Adolfo Nascimento, o Dodô. Na Praça Castro Alves, em Salvador, ;duelou; com outros trios maiores, entre eles o lendário Tapajós. Ali, tinha início a carreira de um dos mais aclamados músicos brasileiros.
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Para celebrar os 50 anos de carreira artística, Armandinho tem se desdobrado para explorar as diversas facetas do seu talento musical. Em fevereiro, comandou o projeto 50 Carnavais, no clube Fantoches da Euterpe, na capital soteropolitana, tendo como convidados Geraldo Azevedo, Carlinhos Brown, Saulo Fernandes, Chico César, Spock, Jorge Vercilo, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Olodum, Ilê Aiyê e Cortejo Afro.
Armandinho Macedo
Show do bandolinista e guitarrista, acompanhado por banda, de quarta a sexta-feira, às 21h, pelo projeto João Donato ; 80 Anos. No Espaço Cultural do Choro (Eixo Monumental, ao lado do Centro de Convenções Ulysses Guimarães). Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia para estudantes). Não recomendado para menores de 14 anos. Informações: 3224-0599.
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