postado em 31/03/2014 09:13
Heitor Humberto de Andrade é o poeta que ganhou a forma de Brasília e carrega na biografia a peculiaridade de ser o autor do primeiro livro queimado durante o período de repressão da ditadura militar. Segundo o cineasta J. Santos, a capital assumiu os versos apocalípticos do artista. Ele foi tema do documentário Heitor: o poeta da revolução, assinado pelo diretor baiano.Primo do cineasta Glauber Rocha, Heitor sempre esteve muito ligado à linguagem cinematográfica, o que chamou a atenção de J. Santos. ;A relação que me une a Heitor é o cinema. Conversando sobre questões da vida, ele contou a história do livro queimado. Então, resolvi fazer um filme e contar isso para o mundo.;
A comprovação veio em depoimento de Germano Machado, diretor da Imprensa Nacional da Bahia à época, que conseguiu salvar 100 exemplares do livro. ;Com esse filme, fiz um tributo ao Heitor e não deixei passar em branco;, diz. O cineasta conta que procurou fazer crítica à política atual, e Heitor foi usado como instrumento para tal finalidade. ;Usei o Heitor profético para criticar o que está sendo feito hoje. O Germano, sem querer, o colocou à prova. O tempo mostrou que ele não errou em nada do que diz. ;
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