postado em 01/04/2014 08:35
Moraes Moreira trazia consigo todo o prestígio erguido à frente dos Novos Baianos, mas se via, pela primeira vez, sozinho. O ano era 1974. Autor dos principais sucessos do grupo, como Preta, pretinha, Acabou chorare e A menina dança, o compositor contava com um forte aliado: a expectativa do público. Foi assim que, na segunda metade dos anos 1970, ele lançou os quatro primeiros discos solos, reeditados, agora, pelo selo Discobertas.
Se, antes, Moraes e sua turma haviam triunfado ao misturar o samba e o chorinho ao rock, o artista iniciava naquela década um novo passo na carreira: a difusão dos ritmos e elementos do pioneiro carnaval baiano, a exemplo da guitarrinha que dá nome a uma das canções da época e cujo timbre marca a sonoridade de Moraes Moreira (1975), Cara e coração (1977), Alto falante (1978) e Lá vem o Brasil descendo a ladeira (1979).
A faixa Pombo correio, melodia de Dodô e Osmar que Moraes musicou, é a mais emblemática daqueles tempos, e ainda é obrigatória nas apresentações do baiano de Ituaçu, hoje com 66 anos. ;Pombo correio me deu asas e assim eu pude decolar numa carreira solo. As canções seguintes vieram para consolidar e me dar certeza de que estava no caminho certo;, conta o artista, em entrevista ao Correio.
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