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Em 1956, Marilyn Monroe tentava mudar a opinião que um planeta inteiro tinha sobre ela. Em 1956, casou-se com o dramaturgo norte-americano Arthur Miller, onze anos mais velho. Dali até 1961, quando veio o divórcio, as imagens de Marilyn eram sempre usando casaquetos, calças cigarrete, vestidos, saltos e óculos de grau. Essa parte da vida da atriz foi contada no segundo dia da São Paulo Fashion Week ; Verão 2015, pelo estilista Alexandre Herchcovitch.
Herchcovitch levou os convidados para a Oca, obra assinada por Oscar Niemeyer, no Ibirapuera. Cenário e roupas, portanto, interagiam no tempo e espaço. Modelos desfilaram com casacos em látex, aplicações de cristais e laçarotes gigantes. De lá, uma corrida para o Hotel Unique, para ver a coleção muito decorada, com metalizados e franjas da Pat Pat;s.
De volta ao Cândido Portinari, a mineira Patricia Motta, continua no discurso de feminilidade do dia, de uma maneira suave. As cores de suas saias fartas, da estampa em aquarelas sobre um couro muito suave segue essa trilha natural: pitanga, lichia, folhagem.
Por seu discurso intergalático, o baiano Vitorino Campos foi estudar a origem dos buracos negros para desenvolver as peças. O brilho estelar em detalhes das blusas surge de um raro e caro filamento de paetês. O efeito plastificado, com cara futurista, veio das pesquisas com tecidos feitas por Vitorino. ;A junção de seda com poliamida formou um plastificado leve;, explica.