postado em 03/04/2014 08:33
Em recente passagem por Brasília, o ator Vladimir Brichta comentou do ;esvaziamento da cena;. Segundo Vladimir, ;cada vez menos pessoas estão indo ao teatro;. Uma observação compartilhada por toda classe. Fernanda Montenegro também critica o público que ;sempre acha o teatro caro demais;, como atestou em entrevista ao Correio. Da mesma maneira, Marieta Severo revelou a dificuldade em conseguir patrocínio para as peças que protagoniza, ;principalmente quando fogem da comédia e tendem para o drama;.
Na contramão das afirmações acima, o diretor do Festival de Teatro de Curitiba, Leandro Knopfholz, afirma que o evento ;vende mais ingressos que o Rock in Rio, sendo 220 mil lugares à disposição;. São pouquíssimas, de fato, as entradas restantes para os espetáculos do mais tradicional festival de teatro do país, que segue até este fim de semana. A capital paranaense recebe atrações muito concorridas, como a Royal Shakespeare Company, que surge com The Rape of Lucrece; e Reynaldo Gianecchini e Maria Fernando Cândido, protagonistas de A toca do coelho, com direção do também ator Dan Stulbach. Ambos os espetáculos, esgotados. Há 10 dias.
A escassez do teatro, criticada por Fernanda e Cia., parece não valer quando se trata dos festivais. ;A cada ano, nosso público cresce. E trabalho para que seja sempre assim;, destaca Knopfholz, que ajudou a transformar Curitiba no terceiro principal polo de produção teatral no Brasil, atrás somente de Rio de Janeiro e São Paulo.
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