postado em 09/04/2014 09:07
Registrado sobre palcos improvisados, em cenários históricos e em meio a moradores autênticos do Distrito Federal, o documentário Mobília em casa, novo projeto do grupo Móveis Coloniais de Acaju, opera sobre duas perspectivas centrais: faz homenagem apaixonada a Brasília e um diagnóstico da identidade e da maturidade da banda, a partir das músicas do novo disco, De lá até aqui, lançado em 2013, além de depoimentos ambivalentes ; alguns com teor de humor, outros emocionantes. O longa, dirigido e narrado por José Eduardo Belmonte, estreia, nesta sexta-feira, no Cine Brasília, às 20h.
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A luz natural do Sol substitui a dos holofotes e ilumina a maior parte das apresentações musicais presentes no documentário. Os integrantes da banda percorreram 10 pontos do DF, levando o som, uma mistura eclética de vertentes do rock, swing e ska, a completos desconhecidos. O longa, produzido e gravado em novembro de 2012, durante seis dias ininterruptos, também reúne material heterogêneo, de depoimentos a imagens antigas, para compor fina camada crítica à situação social e política da cidade.
De início, a ideia do grupo era apenas gravar um vídeo musical, sem qualquer indício do que viria a ser o resultado final. O projeto já estava aprovado no Fundo de Apoio à Cultura (FAC), quando conversas entre Móveis Coloniais de Acaju e José Belmonte mudaram os rumos do esboço e o transformaram no atual Mobília em casa. ;Tem uma história. É aí que está a graça do filme. Não são só 75 minutos de música. Há uma história toda contada, cidade por cidade, por pessoas, pelo Móveis e pelo Belmonte;, levanta Esdras Nogueira, saxofonista barítono da banda.
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