Diversão e Arte

Com direção de Vitor Brandt, Copa de elite é recheado de sátiras

Esse é o primeiro longa do diretor brasiliense. O filme chega às telas em 18 de abril

Ricardo Daehn
postado em 09/04/2014 09:17
Cena do filme Copa de elite: embalo para provocar gargalhadas na plateia
A adolescência inteira passada nos corredores do Espaço Cultural da 508 Sul, entre aulas de desenho, jogos de RPG e leituras de gibis. Filho do cineasta Pedro Anísio ; que, nas telas, adaptou trama até com o célebre Spirit (do quadrinista Will Eisner), ; Vitor Brandt não relutou em tomar o caminho das artes, formado pela Escola de Comunicações e Artes (USP). Agora, aos 31 anos, já com o primeiro longa prestes a chegar às telas (Copa de elite estreia dia 18), Vitor faz uma ponte divertida entre a conquista e as lembranças da formação, nas poltronas do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Um filme em especial, A marvada carne (1986), com uma endiabrada Regina Casé em cena, respondeu pelos sucessivos pesadelos, todos os dias. ;Aliás, não tinha coisa mais assustadora do que filmes brasileiros dos anos 1980;, diverte-se o cineasta.

Roteirista e diretor (ao lado do parceiro Pedro Aguilera) da série televisiva Vida de estagiário, com episódios baseados em tirinhas de Allan Sieber, Vitor conta que naquela obra ;teve que pirar mais, em cima;, quando comparado a Copa de elite. A nova empreitada tem algo do lastro oitentista, porém, como entrega: ;Tem palavrão e uma bundinha, aqui e acolá;. O grosso da história vem da atualidade. São jogadas humoradas com fitas como Tropa de elite, Bruna Surfistinha, Nosso lar e De pernas pro ar que fazem a festa. Apesar do senso crítico de brasiliense, Vitor não centrou fogo nas críticas políticas. ;A gente não ridiculariza muito: não dizemos isso do ;não vai ter Copa!’, nossa defesa é a de que ;vai ter Copa, sim!’. Lidamos com Bope, com religião ; é delicado, mas nunca pisamos muito no calo;, sintetiza.



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;Tô em pânico. O filme aconteceu, meio do nada. Os produtores me chamaram para o roteiro, depois para a direção e ele foi rodado em novembro. O filme é bem ágil: nenhuma cena dura mais do que três minutos. Tentei fazer algo bem esperto. Não queríamos fazer cópia do que já foi visto. A paródia da comédia é quase impossível;, demarca Vitor Brandt. Um quê de autoria está em Copa de elite, comédia que assume como ;total filha; dele. Uma previsão de 350 cópias para o lançamento já foi assinalada.

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