A expectativa de público até o o último dia da II Bienal Brasil do Livro e da Leitura é de 250 mil pessoas. Em 2012, na primeira edição, o público foi de 200 mil. No primeiro dia da festa literária, crianças e adolescentes circulavam pelos espaços do evento, que, neste sábado (12/4) recebeu a jornalista Ana Maria Baiana para lançamento do livro Almanaque 1964, no Café Literário Jorge Ferreita. A feira literária, que ocorre no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, próximo à Catedral, a entrada é gratuita. Bahiana declarou que saiu de Los Angeles excusivamente pelo convite para participar da Bienal e emocionou-se ao lembrar do pai que participou da construção de Brasília.
[SAIBAMAIS] O poeta Nicolas Behr se mostrou um dos mais entusiasmados com o evento. Ele, que lança no próximo sábado o livro BrasíliA-Z: Cidade-palavra, prometeu, em tom de brincadeira, acampar na Esplanada dos Ministérios ao longo da semana. ;Adoro flanar por entre as tendas da Bienal, esbarrar com lançamentos e encontrar os amigos e colegas de cena;, disse ele.
Behr contou estar feliz ao constatar que, mesmo com a ascensão da literatura em formato digital, ainda há muito espaço para os tradicionais livros de papel. ;Acho que os principais benefícios do evento, além de estar localizado na área central da cidade, é o fácil acesso e o fato de ser gratuito;, destacou.
O coordenador geral da Bienal, Gilson Rodrigues, disse que os atrasos e a não conclusão de algumas estruturas se deveram ao fato de que choveu durante todos os dias da última semana. ;Pode haver algumas mudanças, mas toda a programação será cumprida;, garantiu ele. A expectativa é de que 250 mil pessoas compareçam ao local até o dia 21. Em 2012, na primeira edição, o público foi de 200 mil.