A terra tremeu, como em um choro de lamento, pela partida do escritor colombiano Gabriel García Márquez, morto na última quinta. Um terremoto de 7.5 na escala Richter alcançou o México na madrugada de quinta para sexta-feira, poucas horas após o anúncio da morte do autor de Cem anos de solidão, aos 87 anos. A coincidência bem que poderia ter saído de uma das linhas criadas pelo mestre do realismo fantástico. Talvez o mundo tenha sentido desolação similar à do militar reformado de Ninguém escreve ao coronel (1961), sempre à espera de uma nova correspondência ; ou de um novo livro, repleto de histórias geniais.
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