postado em 14/05/2014 08:25
Os Raimundos têm o couro duro. O grupo, fundado em 1987, sobreviveu a vários percalços no decorrer da carreira ; incluindo a saída do ex-vocalista Rodolfo Abrantes ;, às vezes, aos trancos e barrancos. Mas a teimosia dos roqueiros diante dos impasses tem os recompensado. Em março, 12 anos após prensar o álbum Kavookavala (2002), a banda lançou nas lojas virtuais o disco de inéditas Cantigas de roda e voltou a tocar nos palcos dos principais festivais de música do Brasil e a ocupar espaços cativos nas rádios e na mídia, graças à persistência roqueira e, também, à fidelidade dos fãs.
O material recém-lançado, financiado pelos próprios admiradores em uma página de crowdfunding (arrecadou R$ 122,7 mil), emplacou um hit nas redes sociais e nas trasmissões de rádio, rapidamente. A faixa Baculejo rendeu um videoclipe e tem sido entoada em coro onde quer que os rapazes se apresentem. ;A gente depende mais dos fãs do que de qualquer outra coisa. Sempre os escutamos, para saber o que gostaram, o que não gostaram e o que têm a dizer. O disco só deu certo por causa deles;, comentou o vocalista, Digão, em entrevista ao Correio.
Cantigas de roda viaja no tempo, tanto musicalmente, quanto na forma como nasceu. As 12 faixas inéditas, prensadas nos Estados Unidos e produzidas por Billy Graziadei, líder da banda norte-americana Biohazard, foram construídas e ensaiadas no berço dos Raimundos: na casa do pai de Digão.
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