Nahima Maciel
postado em 17/05/2014 09:44

A venda de obras de arte pode ser a maneira mais lógica de sustentar uma galeria, mas a artista Gisel Carriconde e a curadora Flávia Gimenes acreditam em outros modelos nos quais a comercialização não faz parte do cardápio. Elas integram uma onda de abertura de pequenas galerias cujos formatos fogem do convencional e que procuram as mais variadas e criativas formas de manutenção para dar conta de um ideal: mostrar a produção da cidade e incentivar a pesquisa e a experimentação entre artistas locais.
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Os gestores desses espaços têm sido responsáveis por mudar a cara do circuito de artes plásticas na capital. Misto de galeria com área multidisciplinar na qual podem acontecer de cursos e projeções a lançamentos e residências, esses locais têm em comum a certeza da demanda por trabalhos e linguagens diversificadas e a falta de espaços para mostrá-los.
Gisel é dona da pequenina sala que serve de sede à Decurators, na comercial da 412 Norte. Ali, ela faz mostras de vídeo, pesquisas em dança, guarda o próprio trabalho e expõe o dos outros. Não vende nada e ainda oferece R$ 50 aos artistas convidados. ;Para pagar a gasolina;, explica a servidora pública, que trabalha em um órgão do Poder Executivo durante o dia e se dedica à produção artística e à galeria à noite.
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