postado em 21/05/2014 08:14
[VIDEO1]Nos anos 1990, os instrumentistas Hamilton de Holanda, Rogério Caetano e Daniel Santiago, egressos de cenas musicais diferentes, juntaram-se em um grupo cuja principal diretriz era a diversidade. ;A gente era totalmente livre. Tinha samba, choro, influência do jazz, da música mineira, com um tratamento camerístico e cheio de improviso. Muito virtuosismo, mas sempre a favor da música;, lembra Rogério. O estilo de tocar e compor dos rapazes foi visto pelo público como algo profundamente brasiliense, fruto da miscigenação presente aqui. E é esse estilo que vem influenciando uma nova geração de músicos na última década.
Para o guitarrista e compositor Pedro Martins, de 20 anos, o trio, chamado de Brasília Brasil, deu os primeiros tons daquilo que se chama hoje de música instrumental tipicamente brasiliense, e da qual ele se diz um dos seguidores mais entusiasmados.
Instrumentistas como Pedro Vasconcellos, Felipe Viegas, Rodrigo Bezerra, Pablo Fagundes, Marcio Marinho, Marcus Moraes e Rafael dos Anjos, entre vários outros, também têm investido em um esquema cada vez mais autoral para conseguir se destacar em uma cidade conhecida por exportar músicos de excelência.
O Correio conversou com artistas iniciantes e vetereanos para analisar o cenário atual do gênero ; ainda em formação, na opinião de alguns. De um lado, excelentes centros educacionais. De outro, a falta de investimento em cultura e espaços dignos. Entre eles, a vocação que Brasília sempre demonstrou para o universo dos sons.
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