Ricardo Daehn
postado em 24/05/2014 10:33
Destino, na visão do ator Jesuíta Barbosa, sai mesmo é da reunião de coincidências: o pernambucano, nessa visão, está condicionado a causar. Depois de participações nos borbulhantes e, por vezes, cáusticos longas-metragens Tatuagem e Praia do Futuro, o rapaz de 22 anos colhe os frutos da performance na minissérie Amores roubados. Escalado para a próxima novela global das 23h, O rebu, ele assume a "responsabilidade" de refazer um papel, no passado, reservado a Lima Duarte.A construção do papel rendeu a segunda viagem para o exterior, pelas gravações dispostas em Buenos Aires. Já de volta ao Rio de Janeiro, e em meio às fagulhas de parte do boicote a Praia do Futuro, Jesuíta Barbosa é comedido em críticas. Prefere mesmo é falar de experiência, especialmente das boas, entre as quais as filmagens no exterior. "Conheci outra cultura: as pessoas se portam de maneira diferente. Você tem que se acostumar com aquele mundo rápido. É uma questão de sobrevivência: você tem que se adaptar. Isso valeu muito a pena, inclusive para a produção do filme", defende.
Claro que o rechaçar da obra assinada por Karim A;nouz não bate sem reação, mas Jesuíta prefere se mostrar "triste" e chocado "com a ignorância" de preconceitos. Jovem, ele quer ver a o mundo girar e conjunturas, transformadas. Claro que, inevitavelmente, fala do mundial e de eleições. "Com um evento tão grandioso como a Copa do Mundo, muita coisa vem à tona. Tá muito claro que o sistema de governo está todo errado. Mas, precisamos de um tempo para modificar isso. O que interessa agora é não nos acostumarmos com o erro", avalia.
Os filmes, por Jesuíta:
Tatuagem
"É puro amor sincero: foi uma experiência incrível"
Amores roubados
"Ficou essa saudades: foi um momento de relembrar o lugar onde nasci. É é tão bom quando a gente volta para as origens. A gente se renova"
São Jonas e a baleia
"Fizemos o filme no início de 2013, na Vila Madalena (São Paulo). É um longa da Lo Politi que tem carnaval, samba e crime organizado"