Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Vik Muniz conta como investiga temas que vão da alta cultura a Simpsons

Em entrevista exclusiva ao Correio, o paulista defende arte "mais aberta", mas sem vulgarizá-la. Ele faz parte dos 100 artistas vivos que mais venderam no mundo



Mensagem
Eu coloco minha cara à tapa por tentar propor uma arte um pouco mais ;aberta;. Sofro com isso. Muitos consideram pouco ortodoxa essa tentativa de sair do nicho da arte. A intenção é tentar produzir algo acessível sem vulgarizá-lo. Mais do que uma mensagem, a experiência que proponho busca ser a mais ampla possível. Tenho preocupações sociais, como cidadão. E tento não as traduzi, de forma muito literal, no meu trabalho. Minha interação com o público não é altruísmo ou coisa parecida. Eu me sinto bem em fazer parte de um contexto maior. Foi a única maneira que encontrei de integrar o cenário cultural brasileiro.

Simpsons
Alguma peça ou outra que faço acaba tendo um apelo erudito. Mas, no todo, é como os Simpsons. Outro dia um cara me disse que era impossível fazer uma arte ou arquitetura que agradasse a todos e eu respondi: ;Dá sim;. Perguntei a ele: ;Você gosta de Simpsons?;. Depois da resposta afirmativa, retruquei: ;Minha filha de 7 anos também gosta. Tá aí;.



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