Ricardo Daehn
postado em 27/05/2014 08:14
Seja abertamente atreladas à realidade, como no caso do documentário Dominguinhos, seja em doses escamoteadas e sujeitas à ação da ficção, assimiladas, por exemplo, na comédia francesa Eu, mamãe e os meninos, as cinebiografias estão em alta nas programações de cinema da cidade. São seis obras que desfilam dados em torno de figuras reconhecidas tanto na política quanto no meio artístico, além de representantes da alta-costura (Yves Saint Laurent) e do esporte (A grande vitória e Jogada de rei).
Vale registrar, ainda, a narrativa de personagens históricos cuja crença na existência depende da religião de cada um, como é o caso de Noé, interpretado pelo sempre explosivo Russell Crowe. Para esclarecer intenções, métodos e dificuldades com o gênero, leia mais sobre essas produções exibidas em Brasília.
Getúlio
;Estou muito feliz com o alcance do filme e com o interesse por uma produção focada entre quatro paredes e protagonizada por um cara de 70 anos;, celebra o diretor João Jardim, ao falar da perspectiva de Getúlio chegar à casa dos 500 mil espectadores. ;Em Getúlio, cuidamos para não receber críticas à toa. Cinema é sempre uma recriação; então, quanto mais ficção, melhor o filme fica. Mas não é estimulante que a opinião pública sustente o acréscimo de poucas liberdades poéticas. É um entrave absurdo isso de ter que ser fiel à história;, opina o documentarista premiado com obras como Pro dia nascer feliz e Lixo extraordinário.
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