postado em 28/05/2014 08:29
Sob os cabelos longos, roupas predominantemente escuras, além do som grave e pesado, o heavy metal sua a camisa. Sem atender às principais demandas comerciais, o gênero esbarra na carência de locais dispostos a abrir as portas para receber grupos autorais e independentes. Ainda assim, os cabeludos do rock, movidos pela paixão à música, gravam discos, ocupam palcos e fazem barulho.
A reportagem do Correio conversou com metaleiros para compreender a força do gênero no Distrito Federal. A falta de apoio e de espaços para tocar, unida ao desinteresse do público compõe o principal quadro de reclamações entre os amantes do rock pesado. As entrevistas apontaram que a cena se mantém mais ativa fora do Plano Piloto, em cidades como Samambaia, Ceilândia e Guará, principalmente, e em festivais direcionados, como o Porão do Rock e o Marreco;s Fest.
Os roqueiros hard metal da banda Slug comprovam o amadurecimento e sobrevivência do estilo no Distrito Federal. Há 22 anos no circuito local, os músicos viveram momentos contrastantes na trajetória do metal. ;A sensação é de que, realmente, a cena de hoje não é tão exaltada e coesa como costumava ser nos anos 1980, 1990. Com raras exceções, as bandas autorais que se destacam ou têm potencial para levar público aos seus shows são as mesmas que surgiram há, pelo menos, 10 anos;, comentou o vocalista e guitarrista do grupo, Carlos André Cascelli.
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