postado em 04/06/2014 08:29
Fechado ao público desde o começo deste ano, o Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, tem sofrido, governo após governo, com o descaso das autoridades locais. O triste panorama, dissecado na edição dessa terça-feira (3/6) do Correio, motivou o autor do projeto atual do espaço, o arquiteto Antonio Eustáquio Santos, a corroborar o discurso de abandono pelo qual passa o Renato Russo. Segundo ele, a obra, entregue à população em 1993, nunca foi inteiramente concluída.
[SAIBAMAIS]Eustáquio Santos conta que foi convidado por Reynaldo Jardim, então diretor da Fundação Cultural do DF, em 1990, para fazer reformas e adequações no local, onde funcionavam os teatros Galpão e Galpãozinho. ;Constatei que, por conta da precariedade, era inviável fazer um projeto de recuperação. Era necessário reaver todo aquele conjunto e investir em uma proposta maior;, lembra o arquiteto. Assim, a estrutura foi demolida para dar vez ao novo desenho.
Contudo, partes importantes da obra, como a instalação do condicionamento de ar e o projeto de combate a incêndio, nunca foram implementados. ;O espaço está inacabado;, denuncia ele. ;Bolei um sistema de ventilação que é super barato, mas nunca foi feito;, continua. O arquiteto destaca ainda que equipamentos fundamentais para que oficinas ocorressem nunca foram adquiridos ; arquibancadas e forros acústicos, entre eles.
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