postado em 17/06/2014 07:17
Em Paris, onde os 70 anos serão festejados na próxima quinta, Chico Buarque de Hollanda frequenta os campos de grama sintética construídos pela prefeitura. O septuagésimo aniversário, certamente, não o impedirá de bater uma bola. Como os nativos não são chegados a uma pelada, o cantor joga com os latinos e africanos residentes, conhecidos ou nunca vistos antes. Alguns deles mal sabem de que se trata de um dos mais conhecidos e admirados compositores do Brasil.Chico Buarque está para o futebol como Vinicius de Moraes estava para o uísque. A relação é constante, intensa e íntima. O esporte permeou uma série de canções do artista carioca, assim como foi tema central de crônicas e textos. A coincidência da chegada dos 70 anos em meio à Copa do Mundo soa como um presente. ;Não tenho dúvida de que ele está acompanhando de perto cada lance do Mundial. Não perderia por nada;, comenta Wagner Homem, escritor responsável pelo conteúdo do site oficial do cantor. A partida de hoje, em que o Brasil enfrenta o México, deve estar sendo aguardada com ansiedade pelo cantor.
A paixão pelo esporte fez com que Chico compusesse, entre várias outras músicas, O futebol, canção que simboliza como nenhuma outra a apreço do cantor pela pelada e os personagens que marcaram sua juventude. ;Para Mané/Para Didi/Para Mané/ Mané para Didi/Didi para Pagão/Para Pelé e Canhoteiro;, diz um trecho. Chico é autor também do hino do Polytheama, time criado por ele há 35 anos e no qual dá vazão ao lado jogador três vezes por semana. ;Polythema, Polythema, o povo clama por você/ Polythema, Polythema, cultiva a fama de não perder.;
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