Rebeca Oliveira
postado em 01/07/2014 09:04
Julia se inspira em Artur, que se inspira em Reyzek, que se inspira em Bruno; A livre adaptação de Quadrilha, poema de Carlos Drummond de Andrade, cabe perfeitamente quando o assunto são os VJs de Brasília. Mais que um hobby, trabalhar como visual jockey tem sido uma rentável profissão na cidade. Nomes como Julia Oga, Mari Mira, Artur Pessoa, Renato Reyzek, Roberto Vieira e Bruno Caramori são comuns em festas, festivais e eventos ao ar livre espalhados por todo o Distrito Federal.
Para além de sincronizar vídeos a partir das músicas selecionadas pelos DJs, a tarefa de um VJ envolve pesquisa e constante aprimoramento. Resolume Arena, Photoshop, Cinema 4D e Quase Cinema são alguns dos programas aos quais esses profissionais recorrem na hora de mixar suas imagens. No entanto, a maioria deles coloca a sensibilidade e o apuro estético em primeiro plano, tão relevante quanto dominar estes recursos tecnológicos.
De Salvador Dalí a Quentin Tarantino, toda forma de arte serve como inspiração. ;É um trabalho lúdico. As festas não são só lugares para ouvir música, dançar e tomar cerveja. Podemos transportar o público a vários lugares diferentes e instigar suas memórias afetivas;, comenta a VJ Mari Mira, formada em Barcelona, que traz no currículo projetos como a parceria com a companhia de teatro espanhola El Conde de Torrefiel.
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