Diversão e Arte

Rogê mostra toda brasilidade no primeiro DVD ao vivo, Baile do Brenguelé

O compositor é conhecido pelas parcerias com nomes consagrados como Seu Jorge, Arlindo Cruz e Wilson das Neves

postado em 02/07/2014 08:33
Rogê sempre gostou de misturar a ginga do futebol com a da música
O carioca Rogê é cantor e compositor, mas bem que poderia ter sido um jogador de futebol. O sonho de criança foi interrompido quando a música começou a pulsar mais forte em suas veias, e hoje o artista não se arrepende da escolha que fez. O baile que comanda todos os domingos no bar Carioca da Gema, no Rio de Janeiro, é um sucesso. O talentoso compositor tem parcerias com nomes consagrados como Seu Jorge, Arlindo Cruz e Wilson das Neves. O Baile do Brenguelé (2014), o seu primeiro registro ao vivo, é um trabalho primoroso e cheio de suingue. Mas nem por isso o futebol saiu de sua vida.



Além de jogar bola semanalmente, Rogê tem a oportunidade de estar mais perto do esporte ao comandar uma série na ESPN (EUA) sobre a Copa do Mundo no Brasil. São nove episódios ;- seis gravados no Rio, dois em São Paulo e um na Bahia ; que apresentam o país para os norte-americanos, falando sobre música, culinária, pontos turísticos, futebol e outros aspectos fortes da nossa cultura. A preocupação com o deslocamento durante a Copa levou os diretores a optar por visitar um pequeno número de cidades, mas a organização do Mundial tem surpreendido o músico, que se orgulha de fazer parte de uma nação tão calorosa e receptiva. Em entrevista ao Correio, Rogê fala sobre o programa na ESPN, a Copa do Mundo, o futebol, o Baile do Brenguelé, entre outros temas.

Confira trecho da entrevista com o cantor Rogê

Como aconteceu o convite para comandar o programa na ESPN?


Essa é uma parceria que já vem acontecendo desde a época da Copa das Confederações. Faço um baile todos os domingos no Carioca da Gema, e todo mundo que chega ao Rio vai lá ver a gente. Há uns três anos, um diretor do canal esteve na festa e achou que a gente se encaixava dentro dos projetos dele. Então começamos a fazer algumas coisas para a Copa das Confederações e viemos desenvolvendo essa relação. Esse novo projeto tem como objetivo mostrar a cultura brasileira para os Estados Unidos: os artistas, as músicas, a comida e etc. Como sou o apresentador, o programa tem um foco maior na música, mas mostrando a cultura módica de um artista brasileiro.

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Dos nove episódios, seis foram gravados no Rio, dois em São Paulo e um na Bahia. Como foi feita essa escolha dos lugares?

Fizemos assim para otimizar o tempo. Como é Copa do Mundo, a gente ficou com medo de ficar voando no meio do evento, com medo de problemas no tráfego aéreo. Acabou que isso nem aconteceu, né? Mas foi por isso que a gente decidiu concentrar nessas três capitais: São Paulo, por ser uma metrópole, por levantar a questão da cultura de cidade; Salvador, por ter uma questão bem forte da africanidade no Brasil, representando o Nordeste; e o Rio, por culturalmente ser um cartão postal do Brasil. A gente queria ter ido a outros lugares, pensamos em ir a Brasília, Porto Alegre, Belém, mas isso dificultaria muito o processo.

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