Em uma segunda-feira, na frente do negligenciado Conic, uma imensa fila chegava às margens da rua. No dia seguinte, a cena se repetia. E assim seguirá neste início de mês. As razões não poderiam ser melhores: teatro. A 19; Mostra Dulcina, que segue até 11 de julho, anda provocando uma atípica movimentação nas noites do centro comercial.
Os espetáculos, promovidos pelos alunos da Faculdade Dulcina de Moraes, estão atraindo público. A casa anda cheia. Situação parecida com os corredores do Departamento de Artes Cênicas da UnB, onde se hospeda o 58; Cometa Cenas, tradicional mostra de teatro provocada pelos estudantes. Se não fosse o bastante, o Sesc da 913 Sul traz vasta programação que se estende até 20 de julho. Companhias nacionais, oriundas de sete estados, além do Distrito Federal, participam do Palco Giratório.
Contrariando as expectativas, a Copa não esfriou o panorama cultural da cidade. Pelo contrário, para os mais animados, é possível assistir a até três espetáculos por dia. Em qualquer dia. Uma outra relevante diferença diz respeito ao acesso: todos os festivais contam com entrada franca. Reza a lenda de que a entrada ao Estádio Nacional não segue a mesma cartilha. Por lá, parece que não aceitam nem meia.
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