Nahima Maciel
postado em 07/07/2014 08:50

Gustavo Morenu e Rodrigo Nardotto acreditam que foram as cores que atraíram a atenção dos curadores do Museu das Américas, em Miami. Os dois artistas, ambos radicados em Brasília, foram selecionados para integrar a edição de um catálogo anual intitulado 30 selected contemporary international artists golden edition,(;Edição de ouro de 30 artistas contemporâneos internacionais;) editado pela MoMA Books e espécie de prévia de exposição realizada no museu da Flórida.
Consagrado à arte latino-americana, o museu realiza exposições periódicas para revelar artistas contemporâneos e é proprietário de uma coleção que não chega a conter os nomes mais importantes da produção do continente, mas reúne a arte produzida atualmente na América Central, no Caribe e na América do Sul. ;Eles promovem salões, e esses salões têm premiações, como participar de publicações maiores;, explica Morenu, que também é cirurgião plástico. Colombiano, ele se mudou para Brasília há 17 anos, depois de realizar uma especialização no Rio de Janeiro.
Quando não está no consultório, Morenu assume o cavalete e leva para lá muitas das angústias partilhadas pelos pacientes. O intercâmbio entre a produção artística e a prática médica é importante para ele, embora nem todos os trabalhos façam referência a esse universo.
Entre as pinturas selecionadas para o museu de Miami está Abraço em família, no qual o pintor reflete sobre identidade e gênero. ;Trabalho essas questões porque, como médico, tenho lidado com essas situações no consultório;, explica. ;As pessoas falam comigo sobre o vazio social que sentem. Essas pessoas sofrem discriminação e andam como nômades dentro do espaço social no qual vivem.;
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