Diversão e Arte

Obras de colecionadores brasilienses traçam a diversidade da arte do país

Em cartaz no Museu Nacional, ela reúne obras de oito colecionadores da cidade e três instituições

Nahima Maciel
postado em 13/07/2014 08:20
Em cartaz no Museu Nacional, ela reúne obras de oito colecionadores da cidade e três instituições

Coleções privadas de obras de arte costumam ser fonte de mistérios. Acessíveis a poucos e bem protegidas, guardam tesouros que raramente se entregam ao deleite do público. Por isso a exposição Entrecopas é uma oportunidade rara de descobrir o que existe nas coleções particulares de Brasília. Em cartaz no Museu Nacional, ela reúne obras de oito colecionadores da cidade e três instituições, num total de quase 400 peças capazes de contar a história da arte brasileira entre 1950 e os dias de hoje.

A intenção do curador Wagner Barja era montar uma exposição na qual pudesse mostrar todos os movimentos e estilos da arte produzida no país entre a Copa do Mundo de 1950 e a atual edição do Mundial. Além de peças do acervo do Museu de Arte de Brasília (MAB), fechado há sete anos, do próprio Museu Nacional da República e da Casa da Cultura da América Latina, Barja foi atrás dos colecionadores. ;Já conhecia todos eles e temos uma confiança mútua porque eles já emprestaram para outras exposições;, explica. ;Eu quis passar, de uma forma estratégica, o que é a cultura visual brasileira.;

Sem uma ordem cronológica, a exposição faz um passeio por todas as linguagens já experimentadas pelos artistas brasileiros. ;Tem a geometria formalista, a geometria ótica, a geometria do sagrado, mas também a abstração formal, a figuração narrativa. São várias gerações colocadas lado a lado para mostrar que a arte brasileira é dinâmica;, avisa Barja.

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