Diversão e Arte

Bandas Plebe Rude e Mel da Terra anunciam primeiro projeto juntos

Gravado no Lago Norte, a Plebe prepara-se para chegar ao mercado com novo trabalho, Nação daltônica

Irlam Rocha Lima
postado em 21/07/2014 08:48
Próximo disco da Plebe Rude terá olhar crítico voltado para problemas sociais
Diferenças conceituais e de propostas artísticas não foram empecilhos para que duas bandas ; quase rivais ; que fazem parte da história da música brasiliense deixassem de manter cordial convivência. Quando o Mel da Terra retomou a carreira, em meados da década passada, mantendo-se fiel ao pop melodioso, teve o apoio e o suporte de Philippe Seabra, guitarrista e vocalista da Plebe Rude, um dos ícones do punk rock candango.

Foi Philippe quem remasterizou o, então, único disco do Mel ; o bolachão setentista foi relançado em 2005, no formato de CD. ;As desavenças que tínhamos na época em que o Mel abria os shows de nomes de destaques da MPB e de outros segmentos, e nós nunca éramos convidados, ficaram no passado. Eles reconhecem a importância da Plebe na cena artística da cidade, e a recíproca é verdadeira;, diz o músico e compositor.



Com sete títulos em sua discografia ; incluindo dois registrados ao vivo ;, a Plebe prepara-se para chegar ao mercado com novo trabalho. Gravado no estúdio Daybreak, no Lago Norte, e mixado e remasterizado em Nova York, o álbum Nação daltônica vai ser lançado em breve. ;Esse é o nosso primeiro disco inédito em oito anos. Começamos a criar esse projeto em 2012. Com o André (Moeller) em Chicago, onde foi fazer mestrado, trabalhamos durante quase um ano via internet, mas antes já havia seis músicas prontas;, anuncia Philippe, que nos intervalos produziu a trilha sonora do filme Faroeste caboclo.

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O repertório do Nação daltônica traz 10 músicas, entre as quais a que dá título do CD, Retaliações, e Anos de luta, que já vem sendo tocada em shows da Plebe e é candidata a primeiro single do trabalho. Outra que se destaca é Sua história, ;com a participação da Orquestra Sinfônica de Praga;, adianta o vocalista. Segundo ele, a sonoridade da Plebe volta a marcar presença, ;com o peso dos tambores e menos distorções de guitarra;.

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