postado em 29/07/2014 08:53
Sempre atenciosa às tendências tecnológicas, a indústria do cinema faz experiências e se adequa àquelas que se apresentam positivas (ou, no mínimo, rentáveis). O uso de vestimentas que captam movimentos e moldam atores de carne e osso em personagens digitalizados têm sido o truque da vez, em longas-metragens marcados pelos recursos visuais. Há pouco mais de uma semana, a Disney anunciou que apenas um intérprete participará de toda a produção de Mogli ; o menino lobo, aposta para 2015.
As roupas repletas de bolinhas ou pontos sensoriais, usadas pelos intérpretes do cinema, vêm de inovações dos vídeogames do século 20, de títulos como Mortal Kombat (1992), principalmente. As primeiras experiências notáveis no universo das telonas ocorreram em longas como O senhor dos anéis ; a sociedade do anel (2001), quando Andy Serkis imortalizou Gollum, e O expresso polar (2004), quando Tom Hanks deu vida a cinco personagens distintos.
Em cartaz com a sequência de O planeta dos macacos ; o confronto, Andy Serkis, acompanhado de uma dúzia de outros intérpretes, vestiu macacões tecnológicos para compor cerca de 2 mil personagens presentes no universo dos símios, segundo informações da Fox, responsável pela película. As roupas deste longa-metragem apresentam maior resistência à água e a movimentos bruscos do que as utilizadas nas gravações de O planeta dos macacos ; a origem, distribuído em 2011.
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O blockbuster Avatar (2009) foi outro longa recente marcado pelo uso das peças sensoriais. Todos os Na;vi ; extraterrestres azuis e humanoides ; foram digitalizados com a mesma técnica. As empresas de Peter Jackson (diretor de King Kong e da sequência O hobbit) e de George Lucas (saga Star Wars), WETA Digital e Industrial Light & Magic, respectivamente, foram as responsáveis pelos recursos visuais do longa de James Cameron, que arreadou mais de US$ 2,7 bilhões em bilheteria.
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