Diversão e Arte

Família Schurmann fala sobre a nova aventura do grupo: Expedição Oriente

Os Schurmann querem seguir a rota que, segundo alguns historiadores, os chineses realizaram para chegar à América.

Nahima Maciel
postado em 17/08/2014 09:24

Os Schurmann querem seguir a rota que, segundo alguns historiadores, os chineses realizaram para chegar à América.

Depois de duas voltas ao mundo e três décadas no mar, a família Schurmann está pronta para a Expedição Oriente, uma nova aventura que passa por vários oceanos e desemboca na China. Desta vez, vão circunavegar o planeta durante dois anos e três meses em busca de uma rota que ainda hoje gera dúvidas.


Baseados na pesquisa do britânico Gavin Menzies, padrinho da expedição e autor do livro 1421 ; O ano que a China descobriu o Novo Mundo, os Schurmann querem seguir a rota que, segundo alguns historiadores, os chineses realizaram para chegar à América.

No livro, Menzies, um ex-oficial da Marinha Britânica, defende que os chineses de fato visitaram o Novo Mundo mais de seis décadas antes dos europeus. Para a expedição, os Schurmann construíram um novo veleiro e o batizaram de Kat, nome da neozelandesa adotada por Vilfredo e Heloisa aos 3 anos de idade, em 1992, e morta em 2006 em decorrência de complicações do HIV.

No barco, além da equipe de 10 pessoas, estarão Vilfredo e Heloísa, o filho Wilhelm e o neto Emmanuel. A partida está marcada para 21 de setembro. Em 1984, aos 35 anos, Vilfredo desistiu da carreira de economista e consultor de bancos e de grandes empresas e embarcou no sonho de velejar. Após três décadas no mar, o casal de 64 anos adquiriu a experiência, mas nunca o enfado. O mar, eles dizem, é infinito. Vilfredo e Heloísa conversaram com o Correio sobre a expedição e sobre os anseios que os impelem a se aventurar pelos oceanos do planeta.

Vilfredo Schurmann

Como vocês chegaram à Expedição Oriente?
Em 2003 foi lançado o livro 1421 ; O ano que a China descobriu o Novo Mundo, de um comandante da Royal Navy que, durante 15 anos, estudou as rotas dos chineses. Ele comprova, por várias evidências, que os chineses deram a volta ao mundo em várias expedições, que tinham a bússola, a pólvora, conheciam latitude e longitude, sabiam navegar pelas estrelas, tinham leme de 11 metros e naus de 125 metros. A nau de Fernão de Magalhães tinha 25 metros. Os europeus dizem que era impossível (a aventura chinesa). Depois do livro, Menzies teve muito mais evidências de que os chineses deram a volta ao mundo. A gente começou a estudar muito isso. E disse para a Heloísa: olha, realmente foram os chineses, vamos fazer a rota e vamos analisar e comprovar em vários lugares nos quais vamos passar se é possível ou não.

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