Estado de Minas
postado em 19/08/2014 12:01
Um grupo de artistas de grafite de rua processou Terry Gilliam, ex-estrela do grupo de comédia Monty Python, e outros associados, dizendo que ele copiou um mural psicodélico em Buenos Aires para seu novo filme, do qual é diretor.
Os artistas acusam Gilliam, os produtores e os parceiros de distribuição do filme, incluindo a Voltage Pictures e a Amplify, de "desapropriação flagrante" de seu mural para compor o filme O teorema zero.O processo, apresentado em uma corte federal de Chicago (EUA) nesta semana, ocorreu antes do lançamento do filme nos cinemas norte-americanos, previsto para o mês que vem. Os queixosos dizem que Gilliam mostrou um "repetido desrespeito" pela lei de direitos autorais.
O diretor e sua equipe de produção foram processados anteriormente por conta de uma cadeira de tortura mostrada no filme 12 macacos, de 1995, a qual foi "obviamente baseada" em um desenho do artista Lebbeus Woods, de acordo com o processo. Woods eventualmente fez um acordo sobre o caso. "Mr. Gilliam", disse a queixa contra ele, "não aprendeu sua lição".
Uma porta-voz da Voltage não quis comentar o caso. O teorema zero é estrelado pelo ator vencedor do Oscar Christopher Waltz, que interpreta Qohen, um gênio de computador recluso que tenta encontrar o significado da existência. O personagem vive em uma igreja queimada, cujo exterior, junto a um sex shop adjacente, é coberto de grafite, o qual remonta ao trabalho dos artistas, segundo eles.
No processo, os artistas mostram uma comparação lado a lado das versões real e do filme de partes do mural: um homem de turbante, um rato parecido com um humano, e um rosto que se desenrola em fitas coloridas.
Confira o trailer de O Teorema Zero
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