[SAIBAMAIS]Recentemente, a Ópera de Paris encomendou um número para o dançarino, o Museu de Arte Moderna de Nova York outro e o nosso Cena Contemporânea o recebe hoje. Não se surpreenda, no entanto, se não assistir a muitos movimentos de dança. A primeira de muitas controvérsias que envolvem Jérôme Bel. ;Vim para um encontro;, resumiu durante entrevista ao Correio.
Nada unânime
Depois de flertar com o contemporâneo e colaborar com a abertura das Olimpíadas de Inverno de 1992, Jêrôme se dedicou aos estudos. Ficou recluso e afundou-se em livros de arte, história e filosofia. Quando voltou à cena, percebeu que coreografar e dirigir eram mais interessantes do que dançar. A dança se tornou, então, um local para os mais densos experimentos.
No primeiro espetáculo, em 1994, Jérôme propõe um enredo no qual um aspirador de pó e um secador de cabelos eram mais relevantes do que os dançarinos em si, que estavam por lá simplesmente para movimentar os objetos. No ano seguinte, ele chocou a França ao colocar quatro bailarinos nus no palco. O problema não foi a nudez, longe disso. A dificuldade recaiu em um cena em particular, durante a qual um dos artistas urinava no palco. Como nos demais espetáculos, muitos aplaudiram. Muitos vaiaram. Outros tantos abandonaram o teatro.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique