postado em 25/08/2014 08:00
O teatro prevaleceu. Sem qualquer programação musical, o Cena Contemporânea ocupa seis espaços culturais da cidade sempre com a capacidade máxima. Não há ingressos disponíveis para as sessões desta segunda-feira e da última semana do evento, embora seja possível ainda conseguir algumas entradas em cima da hora. Antes de cada apresentação, alguns convites não utilizados são colocados à disposição do público. Longas filas de espera se formam e muitos conseguem um lugar disputado.
[SAIBAMAIS]Entre as principais atrações do evento, várias ainda não adentraram os palcos. Caso dos espanhóis da Cia. Kamikaze ; cuja peça, La función por hacer, foi a mais procurada entre os destaques internacionais ; ou ainda do estilista paulista Fause Haten, que propõe uma orgia de figurinos e teatro a partir de terça-feira, com a aguardada A feia Lulu.
Até o momento, o repertório agradou. ;Fiquei impressionado com aquela abertura com a Cia. dos Atores;, elogiou Murilo Grossi, um dos rostos mais conhecidos da cena brasiliense. Mais que os próprios espetáculos, Murilo destacou os debates que foram travados. ;O festival está cumprindo um papel de levantar algumas questões fundamentais. Nessa primeira semana, falamos de educação, de contemporaneidade, de estética. É nítido o papel do Cena neste sentido;, ressaltou.
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