Diversão e Arte

Mateus Solano não deixa de investir nos palcos, onde pretende ficar

Nascido em Brasília, cidade com a qual pouco se relacionou, Mateus descobriu a vocação para as artes cênicas ainda na adolescência

postado em 07/09/2014 08:00


Quando tinha apenas 3 anos, Mateus Solano foi ao teatro pela primeira vez. Estava nos Estados Unidos, por conta do pai diplomata. Ainda pequeno, passou por Portugal e desembarcou de vez no Rio de Janeiro. Nascido em Brasília, cidade com a qual pouco se relacionou, Mateus descobriu a vocação para as artes cênicas ainda na adolescência. Formou-se e foi enfrentar o teatro. Televisão e cinema vieram bem depois.

A ainda curta carreira, de cerca de 13 anos, rendeu personagens memoráveis, a exemplo dos gêmeos Miguel e Jorge de Viver a vida, ou ainda o recente Félix, de Amor à vida, pelo qual entrou para a história da dramaturgia ao protagonizar o primeiro beijo homossexual masculino na tevê aberta, ao lado de Thiago Fragoso.

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Mas é dos palcos que ele tira alimento, energia. Em entrevista ao Correio, o ator falou sobre as dificuldades do gênero e da importância do teatro na formação de um ator. ;É onde busco as ferramentas para encarar qualquer papel. Onde tenho contato em profundidade com o ofício. Só o teatro traz isso.;

Adversidades

Apesar do rosto conhecido e do apelo que exerce no público, Mateus conhece bem as dificuldades de encarar uma temporada pelos palcos do país. ;Não é fácil para ninguém. Falta tudo, principalmente incentivo do governo. Algo que deveria ser primordial, fica em segundo plano na esfera pública;, lamentou.

Saiba mais sobre Mateus Solano

Para se consolidar como um ator de sucesso, Mateus Solano acertou nas escolhas profissionais. Não somente dos personagens, mas principalmente das escolas de formação por onde passou. Além do curso superior em artes cênicas, Mateus fez estágio no prestigiado e histórico Le Théâtre du Soleil, na França, conhecido pelos trabalhos voltados para a expressão física e técnicas de improvisação.

No Rio de Janeiro, o ator passou pelo Teatro Tablado, de onde surgiram grandes nomes da dramaturgia nacional, como Marieta Severo, Wolf Maya e Miguel Falabella. Ao lado da Casa das Artes de Laranjeiras (a CAL, também no Rio), o Tablado aparece como principal escola de formação de atores do país.

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